domingo, 16 de outubro de 2011

AS MOEDAS

Bento XVI também explicou que se as palavras do Jesus sobre as moedas, nas que estava cunhada a imagem do César, também são uma referência clara à imagem e semelhança de Deus que cada pessoa tem ao ter sido criada por Ele.

Por isso, recorda as palavras de Santo Agostinho: "se o César reclamar sua própria imagem esculpida na moeda –afirma-não exigirá Deus do homem a imagem divina esculpida nele?. E mais ainda: 'Como se volta a dar ao César a moeda, assim se volta a dar a Deus a alma iluminada e esculpida pela luz de seu rosto… Cristo em efeito vive no interior do homem'".

sábado, 1 de outubro de 2011

DIA DE SANTA TEREZINHA DOUTORA DA IGREJA PADROEIRA DAS MSSÕES

“O caminho da cruz é o que Deus reserva aos seus escolhidos: quanto mais os ama, mais os sobrecarrega de tribulações.” - Santa TERESA
fazendo eco a Jesus, que diz "quem quiser me seguir, tome a sua cruz todos os dias, vem e segue-me".

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

SEDE DA SABEDORIA


A SABEDORIA, E A SEDE DA SABEDORIA

“Nossa Senhora é a Sede da Sabedoria, porque ela foi a criatura que mais conhecia e amava a Deus”. O Evangelho nos diz: Ela observou todas as coisas e as guardava em seu coração. Nossa Senhora é a Sede da Sabedoria, porque Ela é a Medianeira Universal que Deus estabeleceu entre Ele e os homens, a fim de ser conhecido e amado.
O segredo admirável a possuir Sabedoria Divina: "Maria" - "Onde quer que Ela esteja é chamada de a Sabedoria Eterna". Uma vez que possuímos Maria, possuiremos, em pouco tempo, a Sabedoria Divina por sua intercessão. De todos os meios para possuir Jesus Cristo, Maria é o mais seguro, mais fácil, o caminho mais curto e mais santo e a melhor maneira de pertencer inteiramente a Maria é, por assim dizer, para receber Maria em nossa casa, consagrando-nos sem reservas a Ela como seus servos e escravos.
São Luis Maria Grignon de Monfort


domingo, 28 de agosto de 2011

O DOUTOR DA GRAÇA


  • AGOSTO. 28 DIA DE SANTO AGOSTINHO 
  •  
  • Oração para tudo que diz respeito à salvação

Creio, Senhor, espero, amo, arrependo-me; dai-me porém fé mais firme,esperança mais segura, amor mais ardente, pesar mais profundo.
Eu Vos adoro, Primeiro Princípio; eu Vos desejo, Fim último; eu Vos louvo, Benfeitor Perpétuo; eu Vos invoco, Propício Defensor.
Seja minha luz vossa sabedoria, minha regra vossa justiça, meu consolo vossa clemência, meu amparo vossa onipotência.
Sejam, Senhor, meus pensamentos só em Vós, meus discursos só de Vós, meus atos conformes a Vós, minhas penas sofridas por Vós.
Quero o que Vós quereis, porque quereis, como quereis, enquanto quereis.
Rogo-vos, Senhor: Alumiai-me o entendimento, incendiai-me a vontade, purificai-me o corpo, santificai-me a alma. Não me eive a soberba,não me entre a lisonja, não me engane o mundo, não me enrede Satanás.
Venha-me vossa graça limpar a memória, refrear a língua, guardar os olhos, conter os sentidos.
Fazei-me chorar os pecados passados, repelir as futuras tentações, reprimir as más inclinações, praticar as necessárias virtudes.
Concedei-me, Deus de bondade, o amor a Vós, o ódio a mim, o zelo pelo próximo, o desprezo do mundo.
Proponho-me obedecer aos superiores, ajudar aos inferiores, cuidar dos amigos, perdoar os inimigos.
Lembrarei, Senhor Jesus, vossa ordem e exemplo para amar os inimigos, sofrer as injúrias, fazer bem aos que me perseguem, orar pelos que me detratem.
Fazei-me moderar os sentidos com a austeridade, a avareza com a esmola, a ira com a brandura, a tibieza com a devoção.
Tornai-me prudente nas empresas, constante nos perigos, paciente na desgraça, reportado na prosperidade.
Fazei-me, Senhor, atento na oração, sóbrio no alimento, diligente nas obrigações, firme nos propósitos.
Seja meu cuidado a pureza do coração, a modéstia exterior, o trato edificante, a vida regular.
Fazei-me domar a natureza, aproveitar a graça, observar a Lei, merecer a salvação.
Espero santificar-me com sincera confissão, comunhão fervorosa, contínuo recolhimento e pureza de intenção.
Ensinai-me, Senhor, quão pequeno é o que é da Terra, quão grande o que é de Deus, quão breve o tempo, quão dilatada a eternidade.
Concedei-me que me prepare para a morte, tema o Juízo, escape do inferno, entre no Paraíso.
Por Cristo Senhor nosso. Amem.
(São Tomás de Aquino)  / Fonte: Boletim Sagrado Coração


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Lindíssimo texto do Santo Padre o Papa Bento XVI

 
Responder
18 mai 
( sugiro atentar para frases grifadas )

Por outro lado o Santo Padre põe luz sobre a essência da Fé Cristã: O JUSTO, JESUS, garante e realiza a Salvação, com Sua morte e ressurreição.

P11051806 - 18-05-2011
Permalink: http://www.zenit.org/article-27996?l=portuguese

Bento XVI: misericórdia é a essência de Deus


Explica o que é a oração de intercessão

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 18 de maio de 2011 (ZENIT.org) - A oração de intercessão supõe mergulhar no abismo da misericórdia de Deus, que só espera um gérmen de bem para perdoar e salvar o homem.
O Papa Bento XVI começou hoje, em sua catequese da audiência geral, um percurso pelas grandes figuras bíblicas, para aprofundar no significado da oração cristã.
Começou hoje com a oração de intercessão, através da conhecida passagem da destruição de Sodoma e Gomorra, no capítulo 18 do livro do Gênesis, e da oração de Abraão tentando salvar a cidade.
Esta passagem bíblica, explicou o Papa, narra que "a maldade dos habitantes de Sodoma e Gomorra estava chegando ao seu limite, tanto que se fez necessária uma intervenção de Deus para realizar um grande ato de justiça e frear o mal, destruindo aquelas cidades".
"Aqui intervém Abraão, com sua oração de intercessão. Deus decide revelar-lhe o que vai lhe acontecer e lhe faz conhecer a gravidade do mal e suas terríveis consequências".
Abraão, sublinhou o Papa, "não se limita a pedir a salvação para os inocentes. Abraão pede o perdão para toda a cidade".
"Abraão não pede a Deus uma coisa contrária à sua essência; ele bate à porta do coração de Deus conhecendo sua verdadeira vontade", destacou o Papa. "É o perdão que interrompe a espiral do pecado e Abraão, em seu diálogo com Deus, apela exatamente a isso."
Através da intercessão, que é a oração a Deus pela salvação dos demais, "se manifesta e se expressa o desejo de salvação que Deus tem sempre com relação ao pecador".
Um Justo
Posteriormente, explicou o Papa, "a misericórdia de Deus na história do seu povo se amplia mais tarde. Se para salvar Sodoma eram necessários dez justos, o profeta Jeremias dirá, em nome do Onipotente, que basta somente um justo para salvar Jerusalém".
"O número diminuiu mais ainda, a bondade de Deus se mostra ainda maior. E nem sequer isso basta, a sobreabundante misericórdia de Deus não encontra a resposta do bem que busca e Jerusalém cai sob o assédio dos inimigos."
Por isso, explicou, "será necessário que Deus se converta nesse justo. E este é o mistério da Encarnação: para garantir um justo, Ele mesmo se faz homem. O justo estará sempre presente, porque é Ele: é necessário que o próprio Deus se converta nesse justo".
"O infinito e surpreendente amor divino é manifestado em sua plenitude quando o Filho de Deus se faz Homem, o Justo definitivo, o perfeito Inocente, que levará a salvação ao mundo inteiro morrendo na cruz, perdoando e intercedendo por aqueles que ‘não sabem o que fazem'."
Intercessão hoje
Deus "quer salvar o homem, libertando-o do pecado - explicou. Mas é necessária uma transformação a partir do interior, uma gota de bem, um começo do qual partir para transformar o mal em bem, o ódio em amor, a vingança em perdão".
Esta, acrescentou, é "uma palavra dirigida também a nós: que em nossas cidades haja um gérmen de bem; que façamos o necessário para que não sejam apenas dez justos, para conseguir realmente fazer que nossas cidades vivam e sobrevivam, para salvá-las dessa amargura interior que é a ausência de Deus

                                             








domingo, 24 de abril de 2011

Mensagem de Pascoa de Bento XVI


“Na vossa Ressurreição, ó Cristo, alegrem-se os céus e a terra”


CIDADE DO VATICANO, domingo, 24 de abril de 2011 (ZENIT.org) - Apresentamos a mensagem de Páscoa que Bento XVI dirigiu do balcão central da Basílica de São Pedro ao meio-dia deste Domingo da Ressurreição. 
* * *
«In resurrectione tua, Christe, coeli et terra laetentur – Na vossa Ressurreição, ó Cristo, alegrem-se os céus e a terra» (Liturgia das Horas).
Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro!
A manhã de Páscoa trouxe-nos este anúncio antigo e sempre novo: Cristo ressuscitou! O eco deste acontecimento, que partiu de Jerusalém há vinte séculos, continua a ressoar na Igreja, que traz viva no coração a fé vibrante de Maria, a Mãe de Jesus, a fé de Madalena e das primeiras mulheres que viram o sepulcro vazio, a fé de Pedro e dos outros Apóstolos.
Até hoje – mesmo na nossa era de comunicações supertecnológicas – a fé dos cristãos assenta naquele anúncio, no testemunho daquelas irmãs e daqueles irmãos que viram, primeiro, a pedra removida e o túmulo vazio e, depois, os misteriosos mensageiros que atestavam que Jesus, o Crucificado, ressuscitara; em seguida, o Mestre e Senhor em pessoa, vivo e palpável, apareceu a Maria de Magdala, aos dois discípulos de Emaús e, finalmente, aos onze, reunidos no Cenáculo (cf. Mc 16, 9-14).
A ressurreição de Cristo não é fruto de uma especulação, de uma experiência mística: é um acontecimento, que ultrapassa certamente a história, mas verifica-se num momento concreto da história e deixa nela uma marca indelével. A luz, que encandeou os guardas de sentinela ao sepulcro de Jesus, atravessou o tempo e o espaço. É uma luz diferente, divina, que fendeu as trevas da morte e trouxe ao mundo o esplendor de Deus, o esplendor da Verdade e do Bem.
Tal como os raios do sol, na primavera, fazem brotar e desabrochar os rebentos nos ramos das árvores, assim também a irradiação que dimana da Ressurreição de Cristo dá força e significado a cada esperança humana, a cada expectativa, desejo, projecto. Por isso, hoje, o universo inteiro se alegra, implicado na primavera da humanidade, que se faz intérprete do tácito hino de louvor da criação. O aleluia pascal, que ressoa na Igreja peregrina no mundo, exprime a exultação silenciosa do universo e sobretudo o anseio de cada alma humana aberta sinceramente a Deus, mais ainda, agradecida pela sua infinita bondade, beleza e verdade.
«Na vossa ressurreição, ó Cristo, alegrem-se os céus e a terra». A este convite ao louvor, que hoje se eleva do coração da Igreja, os «céus» respondem plenamente: as multidões dos anjos, dos santos e dos beatos unem-se unânimes à nossa exultação. No Céu, tudo é paz e alegria. Mas, infelizmente, não é assim sobre a terra! Aqui, neste nosso mundo, o aleluia pascal contrasta ainda com os lamentos e gritos que provêm de tantas situações dolorosas: miséria, fome, doenças, guerras, violências. E todavia foi por isto mesmo que Cristo morreu e ressuscitou! Ele morreu também por causa dos nossos pecados de hoje, e também para a redenção da nossa história de hoje Ele ressuscitou. Por isso, esta minha mensagem quer chegar a todos e, como anúncio profético, sobretudo aos povos e às comunidades que estão a sofrer uma hora de paixão, para que Cristo Ressuscitado lhes abra o caminho da liberdade, da justiça e da paz.
Possa alegrar-se aquela Terra que, primeiro, foi inundada pela luz do Ressuscitado. O fulgor de Cristo chegue também aos povos do Médio Oriente para que a luz da paz e da dignidade humana vença as trevas da divisão, do ódio e das violências. Na Líbia, que as armas cedam o lugar à diplomacia e ao diálogo e se favoreça, na situação actual de conflito, o acesso das ajudas humanitárias a quantos sofrem as consequências da luta. Nos países da África do Norte e do Médio Oriente, que todos os cidadãos – e de modo particular os jovens – se esforcem por promover o bem comum e construir um sociedade, onde a pobreza seja vencida e cada decisão política seja inspirada pelo respeito da pessoa humana. A tantos prófugos e aos refugiados, que provêm de diversos países africanos e se vêem forçados a deixar os afectos dos seus entes mais queridos, chegue a solidariedade de todos; os homens de boa vontade sintam-se inspirados a abrir o coração ao acolhimento, para se torne possível, de maneira solidária e concorde, acudir às necessidades prementes de tantos irmãos; a quantos se prodigalizam com generosos esforços e dão exemplares testemunhos nesta linha chegue o nosso conforto e apreço.
Possa recompor-se a convivência civil entre as populações da Costa do Marfim, onde é urgente empreender um caminho de reconciliação e perdão, para curar as feridas profundas causadas pelas recentes violências. Possa encontrar consolação e esperança a terra do Japão, enquanto enfrenta as dramáticas consequências do recente terremoto, e demais países que, nos meses passados, foram provados por calamidades naturais que semearam sofrimento e angústia.
Alegrem-se os céus e a terra pelo testemunho de quantos sofrem contrariedades ou mesmo perseguições pela sua fé no Senhor Jesus. O anúncio da sua ressurreição vitoriosa neles infunda coragem e confiança.
Queridos irmãos e irmãs! Cristo ressuscitado caminha à nossa frente para os novos céus e a nova terra (cf. Ap 21, 1), onde finalmente viveremos todos como uma única família, filhos do mesmo Pai. Ele está connosco até ao fim dos tempos. Sigamos as suas pegadas, neste mundo ferido, cantando o aleluia. No nosso coração, há alegria e sofrimento; na nossa face, sorrisos e lágrimas. A nossa realidade terrena é assim. Mas Cristo ressuscitou, está vivo e caminha connosco. Por isso, cantamos e caminhamos, fiéis ao nosso compromisso neste mundo, com o olhar voltado para o Céu.
Boa Páscoa a todos!
[Tradução distribuída pela Santa Sé
©Libreria Editrice Vaticana]

sábado, 23 de abril de 2011

E CONTINUA CONOSCO.



CONTINUA ENTRE NÓS NA EUCARISTIA, NA IGREJA, ENSINANDO, PASTOREANDO E SANTIFICANDO, NOS SACRAMENTOS E NAS SAGRADAS ESCRITURAS, NA MISSA, PERPETUANDO SEU SACRIFÍCIO DO CALVÁRIO, EM NOSSOS CORAÇÕES PELA GRAÇA, COM O PAI E O ESPIRITO SANTOS PREVIDENTE SENHOR DE TUDO.
E VOLTARÁ PARA JULGAR OS VIVOS E OS MORTOS.
PELA BEM AVENTURADA VIRGEM MARIA QUE NOS DEU PARA SEMPRE COMO MÃE..

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O POVO SABE QUE O BRASIL É DE MARIA, PARA SER TODO DE JESUS!





O que o povo do Rio está fazendo no local onde o louco que realizou a chacina de crianças morava. Depois de pinchacões desesperadas, aí está.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

LUTO E ORAÇÃO PELAS CRIANÇAS CHACINADAS.

nada é insignificante. A pequena via.

Papa e escritos de Sta. Terezinha

Papa: ler “História de uma alma”, de Teresinha do Menino Jesus
Apresenta a vida da santa especialmente como guia para os teólogos
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 6 de abril de 2011 (ZENIT.org) - O Papa Bento XVI aconselhou hoje os fiéis a "redescobrir esse pequeno-grande tesouro" da autobiografia de Santa Teresa de Lisieux, "História de uma alma".
O Pontífice dedicou sua catequese da audiência geral de hoje, realizada na Praça de São Pedro, a apresentar a vida e os ensinamentos da santa jovem francesa a quem João Paulo II proclamou Doutora da Igreja em 1997.
O Papa polonês a definiu como "especialista na ‘scientia amoris'", uma afirmação sobre a qual Bento XVI aprofundou.
"A ‘pequena Teresa' não deixou de ajudar as almas mais simples, os pequenos, os pobres, os que sofrem e os que rezam a ela, mas também iluminou toda a Igreja, com sua profunda doutrina espiritual."
A "ciência do amor," Teresa "a expressa principalmente no relato da sua vida, publicado um ano depois de sua morte sob o título ‘História de uma Alma'", explicou o Papa, convidando todos a "redescobrir este pequeno-grande tesouro, este luminoso comentário do Evangelho plenamente vivido!".
‘História de uma alma', prosseguiu, "é uma maravilhosa história de amor, contada com tal autenticidade, simplicidade e frescor, que o leitor não pode deixar de ficar fascinado!".
O Papa narrou os principais fatos da vida da santa, desde o seu nascimento, em Alençon (1873), passando pala morte da sua mãe na infância, sua experiência das graças divinas, sua entrada no Carmelo e sua morte, com apenas 24 anos de idade, em 1897.
Pelos ateus
Para Teresa, disse o Papa, ser religiosa "significa ser esposa de Jesus e mãe das almas".
A última fase da sua vida foi marcada pela doença e pela experiência da provação espiritual. Ela "tem a consciência de viver esta grande prova para a salvação de todos os ateus do mundo moderno, chamados por ela de ‘irmãos'", afirmou.
"Também nós, com Santa Teresinha do Menino Jesus, podemos repetir cada dia ao Senhor, que queremos viver de amor a Ele e aos outros, aprender na escola do santos a amar de maneira autêntica e total", afirmou.
Teresa "é um dos ‘pequenos' do Evangelho, que são guiados por Deus nas profundezas do seu mistério".
Em particular, o Papa a propôs como guia "para os que, no povo de Deus, desenvolvem o ministério de teólogos", pois, "com a humildade e a fé, caridade e esperança, Teresa entra continuamente no coração das Sagradas Escrituras, que contêm o mistério de Cristo. E essa leitura da Bíblia, alimentada pela ciência do amor, não se opõe à ciência acadêmica".
"A ciência dos santos, de fato, da qual ela fala na última página de ‘História de uma alma', é a ciência mais alta", acrescentou.
Outro dos traços da santa é sua confiança total em Jesus: "Sim, eu o sinto; inclusive se tivesse sobre a consciência todos os pecados que se podem cometer, iria com o coração partido de arrependimento lançar-me nos braços de Jesus, porque sei o quanto Ele ama o filho pródigo que retorna a Ele", escreveu Teresinha.
Assim, "Teresa indica a todos nós que a vida cristã consiste em viver em plenitude a graça do Batismo, no dom total de si ao amor do Pai, para viver como Cristo, no fogo do Espírito Santo, o seu próprio amor aos outros", concluiu.

sábado, 26 de março de 2011

sábado, 12 de março de 2011

Tarde eu te amei, ó Beleza! Sto . Agostinho

Tarde eu te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde eu Te amei. Mas como? Tu estavas dentro de mim, e eu estava fora de mim mesmo… Tu estavas comigo, e eu não estava contigo. Retinham-me longe de Ti as criaturas, que não existiriam se não existissem em Ti…
Tu me chamaste, e teu clamor venceu a minha surdez. Tu exalaste o teu perfume, eu respirei, e eis que por Ti suspiro. Provei-Te, e tenho fome de Ti. Tu me tocaste e eu ardo de amor por causa da paz que Tu deste.1

MADONA JAPONESA

terça-feira, 8 de março de 2011

Oração a Deus ( de S.Francisco de Assis)


Vós sois o santo Senhor e Deus único, que operais maravilhas.
Vós sois o Forte.
Vós sois o Grande.
Vós sois o Altíssimo.
Vós sois o Rei onipotente, santo Pai, Rei do Céu e da Terra.
Vós sois o Trino e Uno, Senhor e Deus, Bem universal.
Vós sois o Bem, o Bem universal, o sumo Bem, Senhor e Deus, vivo e verdadeiro.
Vós sois a delícia do amor.
Vós sois a Sabedoria.
Vós sois a Humildade.
Vós sois a Paciência.
Vós sois a Segurança.
Vós sois o Descanso.
Vós sois a Alegria e o Júbilo.
Vós sois a Justiça e a Temperança.
Vós sois a Plenitude da Riqueza.
Vós sois a Beleza.
Vós sois a Mansidão.
Vós sois o Protetor.
Vós sois o Guarda e o Defensor.
Vós sois a Fortaleza.
Vós sois o Alívio.
Vós sois nossa Esperança.
Vós sois nossa Fé.
Vós sois nossa inefável Doçura.
Vós sois nossa eterna Vida, ó grande
e maravilhoso Deus, Senhor Onipotente, misericordioso Redentor.
                                                      .                          



sábado, 5 de março de 2011

Um amigo Sofredor

Deus é tão difícil de entender. Na verdade, impossível. Mas tudo melhorou quando eu tive um sonho. Bem, não sei bem se foi sonho. Mas aconteceu em mim.
Mas neste sonho eu estava dormindo. Lembro que estava muito cansado e adormeci que nem vi. Aí vem alguém e me acorda com leveza mas uma certa agonia. “Jorge!”. Acordei só em parte e vi um homem com aspecto de um judeu de um lugar de pouco prestígio, a Galileia. Ele falou em aramaico mas eu entendia. Eu pensei...como assim, eu já vi esta cena, já vi este filme, já tive este sonho, o que é? Está me lembrando uma coisa. O sono pesado...E o rapaz de uns 30 anos continuou : “Jorge, amigo,  eu estou numa agonia enorme. Você não pode ficar comigo um pouco!?!. Eu fiquei confuso e sem enxergar direito porque sou míope e acordado no meio da noite, com muito sono, mas olhei e falei em português mesmo: “Meu Deus! Você é Jesus!?”. Ele me disse “Venha logo, amigo. Jorge, venha!Eu estou que não me agüento”. Já tentei com Pedro, Tiago e João e s não acordaram. Enquanto ele tomou a palavra e falava eu, calado, já fui caindo no sono de novo. E pela terceira vez ele disse”Amigo, você não pode ficar um pouco acordado comigo, porque eu estou precisando muito”. Foi a última palavra que ouvi. Dormi profundamente de novo.
Aí eu fui sonhando, pensando, voltando para a minha vida do dia a dia. Eu estive no Horto das Oliveiras. Mas quem não esteve!? Todos estivemos e estamos na Paixão de Jesus e o acompanharemos, se fiéis, na Sua Ressurreição.
Lembrei então que já o ouvira dizer: “já não  vos chamo servos, mas amigos”. Por isto me chamava pelo nome e de amigo.”O Bom Pastor conhece suas ovelhas”.
Mas a grande lição não foi esta. Lembrei que ouvira também Felipe dizer: “Mestre, mostra-nos o Pai”. E Jesus, surpreso, quase contrariado e decepcionado, pergunta: “Felipe, há tanto tempo que estais comigo e ainda me pergunta: mostra-nos o Pai. !?”
E que depois Tomé ajoelhado respondeu com o dedo na chaga de Jesus Morto e Ressuscitado: ”Meu Senhor e meu Deus!”
Foi preciso que Deus viesse como um Homem, suasse sangue e perdesse o sono de medo da morte, e me viesse chamar como amigo para acompanhá-lo nesta agonia” para que eu compreendesse que Deus é incompreensível mas é próximo, “mais íntimo de mim que eu mesmo “( Sto. Agostinho). Que o Coração de Jesus está no mais íntimo do meu coração tentando ocupar todo o meu, enchendo-o de felicidade eterna. Mas isto não se faz assim de repente. Mas é um salto enorme entre a busca do Deus Incompreensível, e a intimidade de Deus Padecente e Ressuscitado. Aí é preciso fazer como diz o  Apóstolo: “eu completo em minha carne o que falta à paixão de Cristo”.  E a paixão de Cristo nos vem como uma paixão só nossa. Cada um tem seu modo próprio de participar da Paixão de Cristo. E estranha este modo. E enquanto estranha, não carrega a cruz. E enquanto não carrega  a cruz “todos os dias”, não segue a Jesus, não tem este alegria, e corre o risco de os soldados chegarem  e não estarmos preparados. E não irmos com Jesus. Como Pedro não foi. Naquele momento, mas depois. Ou como Judas, que estava tão acordado naquele momento, e não foi nunca mais com o Deus Humado. Não porque o traiu naquele momento, mas porque reencontrando-O mais uma vez, resistiu ao olhar de Jesus, Amigo e Salvador.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

ROGAI POR NÓS, PECADORES.>!

Ouvi, Imensa Misericórdia, as preces que não digo


Perdoai—me, Amor Imenso
Se nem oro, ou penso que não oro
Como acho que orar devia
“sete  vezes por dia”
Se nem oro quase nada e não  trabalho o que devia

Ouvi, Senhor, na Vossa Imensa Misericórdia
As preces que não digo

Não consigo, me parece, quase o tempo todo,
Fazer nada que seria para fazer
Se poderia, e por culpa não o faço
Perdoai-me também

Sabeis Imenso Amor, meu Deus e Senhor
O quanto com amor eu penso em Vós
O tempo quase todo
E com pena de não orar bastante
E com pena de não fazer o que devia


Fazei, Senhora Minha
Dulcíssima Mãe
Mãe do Amor Imenso
E mãe e refúgio dos pecadores
Por onde a imensa misericórdia
Do Imenso Amor
Se escoa para os miseráveis

Fazei que me converta sempre
Este vosso filho e servo
Que tanto queria amar o Imenso Amor


Orai por mim
O tempo que não oro
Orai por mim o que não sei  orar

Jesus, nome que caído de amor eu digo
Ouvi o que quereis ouvir:
A voz que Vos acalentou
A voz de quem guardou a Palavra no Coração
E ouvindo-a de mais misericórdia me encharque
Que dura é a crosta que me cobre
De maldade, frieza e fraqueza tanta
Que nem começo a conversão
E já começa a fase final da vida minha
No vale de lágrimas em que peregrino para a Pátria

Não deixeis, Jesus, por Maria tão amado
Que o término desta viagem seja senão
Conviver com Maria de Vós fruindo
A companhia da felicidade indizível

JD  16/02/2011

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Santa Joana d´Árc

Santa Joana D´Arc é exemplo de santidade para os políticos católicos. Diz o Papa.

Vaticano
Joana D’Arc é exemplo de santidade para os políticos católicos, diz o Papa
Encontrar no Amor a Jesus Cristo a força para amar e servir à Igreja de todo coração, exortou.

.- Na Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Bento XVI ressaltou que Santa Joana D’Arc  -condenada a morrer na fogueira em 1431 por juízes "incapazes de ver a beleza de sua alma-, constitui "um exemplo de santidade para os leigos comprometidos na vida política, sobre tudo nas situações mais difíceis".

Na Sala Paulo VI o Papa destacou que Joana D’Arc é uma "das “mulheres fortes” que, no fim da Idade Média, levaram sem medo a grande luz do Evangelho nos momentos complexos da história".

Filha de camponeses acomodados, sua vida se emoldura no conflito bélico que se conhece como a Guerra dos Cem Anos, entre a França e a Inglaterra. Aos 13 anos, Joana sentiu através da "voz" de São Miguel Arcanjo "a chamada do Senhor a intensificar sua vida cristã, e também a comprometer-se em primeira pessoa pela libertação de seu povo".

Joana fez voto de virgindade e redobrou suas orações, participando com um novo empenho na vida sacramental. "A compaixão e o empenho da jovem camponesa francesa diante do sofrimento do seu povo tornou mais intenso o seu relacionamento místico com Deus", destacou Bento XVI.

Ao princípio de 1429 Joana começa sua ação e superando todos os obstáculos encontra o futuro rei da França, Carlos VII, quem em Poitiers a submete a um exame por parte de alguns teólogos que "expressam um juízo positivo; nela não há nada mau, é uma boa cristã".

Em 22 de março desse mesmo ano Joana dita uma carta ao Rei da Inglaterra e aos seus homens que assediavam a cidade de Orleans. "sua proposta é de verdadeira paz na justiça entre dois povos cristãos, invocando os nomes do Jesus e Maria", disse o Papa. Mas esta é rechaçada e Joana deve lutar pela liberação da cidade. Outro momento importante é a coroação do Rei Carlos em Rheims no dia 17 de julho de 1429.

O Papa Bento recorda logo que a paixão da Joana começa no 23 de maio de 1430 quando cai prisioneira de seus inimigos em Compiegne e é conduzida à cidade de Rouen, onde terá lugar seu longo e dramático processo que conclui com a condenação à morte.

O Santo Padre indica que à frente do processo estiveram dois importantes juízes eclesiásticos: o Bispo Pierre Cauchon e o inquisidor Jean le Maistre, mas na realidade é conduzido por um grupo de teólogos da Universidade de Paris, "eclesiásticos franceses que pertencem ao grupo político oposto ao de Joana e que têm um juízo a priori negativo sobre sua pessoa e sua missão".

"Este processo é uma página terrível na história da santidade e também uma página que ilumina o mistério da Igreja, que ao mesmo tempo é sempre Santa e sempre necessitada de purificação".

"À diferença dos Santos teólogos que tinham iluminado a Universidade de Paris, como Boaventura, Tomás de Aquino ou Duns Escoto, estes juízes são teólogos que carecem de caridade e humildade para ver nesta jovem a ação de Deus" e não vêem "que os mistérios de Deus são revelados no coração dos pequenos enquanto permanecem ocultos aos sábios e doutos. Os juízes de Joana são radicalmente incapazes de compreender, de ver a beleza de sua alma, não sabiam que condenavam uma santa".
Joana morre na fogueira no dia 30 de maio de 1431, com um crucifixo nas mãos e invocando o nome de Jesus. Vinte e cinco anos depois, o Processo de Anulação aberto por Calisto III "conclui com uma sentença solene que declara nula a condenação e ressalta a inocência de Joana e sua perfeita fidelidade à Igreja. Joana D’Arc seria canonizada em 1920 por Bento XV".

"O Nome de Jesus, invocado por essa santa até os últimos momentos de sua vida terrena, era como o contínuo respiro da sua alma, como um hábito do seu coração, o centro da sua vida. Esta santa tinha entendido que o Amor abraça toda a realidade de Deus e do ser humano, do céu e da terra, da Igreja e do mundo".

"A liberação de seu povo é uma obra de justiça humana que cumpre em caridade, por amor de Jesus. O seu é um formoso exemplo de santidade para os leigos comprometidos na vida política, sobre tudo nas situações mais difíceis".

"Em Jesus, Joana contempla também a realidade da Igreja, a ‘Igreja triunfante’ do Céu, como a ‘Igreja militante’ da Terra. Segundo suas palavras, ‘é tudo uma coisa só: o Nosso Senhor e a Igreja’. E no amor de Jesus, Joana encontra a força para amar a Igreja até o fim, também no momento de sua condenação”, enfatiza o Santo Padre.

Finalmente o Santo Padre assinalou que "com seu luminoso testemunho Joana convida a uma medida alta da vida cristã: fazer da oração o fio condutor dos nossos dias, tendo plena confiança no cumprimento da vontade de Deus, seja ele qual for; viver a caridade sem favoritismos, sem limites, e atingindo, como ela, no Amor de Jesus, um profundo amor pela Igreja".

Finalmente o Papa saudou os presentes em vários idiomas, entre eles o português:
“Saúdo, com afeto, a todos vós, amados peregrinos de língua portuguesa, desejando que esta peregrinação a Roma vos encha de luz e fortaleza no vosso testemunho cristão, para confessares Jesus Cristo como único Salvador e Senhor da vossa vida: fora Dele, não há vida nem esperança de a ter. Com Cristo, ganha sentido a vida que Deus vos confiou. Para cada um de vós e vossa família, a minha Bênção!”.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Rio, meu sonho, meu amor


Rio, minha linda
Cidade encantada
Por extensão, Estado que te cerca cheio de belezas
Que promanam de ti
Onde passei minha infância em sonhos
Para só conhecê-la na juventude
Mais linda do que eu imaginara
Sonho de infância, deslumbramento de juventude
Musa maior de nossos poetas
Hoje, saudades mil
Ei de te rever, cheia sempre de encantos mil

Povo acolhedor indômito
Resista. Resistirás, eu sei,
Sob vagas inesperadas de água e violência
Subsistes, existes, encantarás sempre

Minha linda de todos nós do Brasil
Capital eterna da nossa beleza, glamour e charme
Devastam-te, mas não arranham as tuas belezas singulares
Como nem roçam nos sonhos que ninguém me tira
Da imagem que tinha de ti há mais de meio século
Doutras formas continuarás a mesma

Vamos sempre receber, Brasil, o mundo que aqui vier
E deixá-lo estarrecido de ter em ti beleza tanta
Te amo, por teu povo oro, te espero, confio em ti

Jorge Dantas ( baiano de Salvador, no Nordeste do Brasil.  61 anos
10h30h de 25 de janeiro de 2011

domingo, 23 de janeiro de 2011

Jesus Crucificado

Oração diante de Jesus Crucificado

Eis-me aqui, prostrado em vossa presença, ó bom e dulcíssimo Jesus, e rogo-vos com  mais vivo ardor de minha alma: imprimais em meu coração profundos sentimentos de fé, de esperança e caridade, de dor de meus pecados com o firme propósito de me corrigir;
enquanto eu, com grande amor e viva dor, vou considerando comigo e contemplando as vossas sacratíssimas chagas, tendo presente na lembrança o que já de vós, meu bom Jesus, dizia o Santo Profeta David: “Transpassaram-me as mãos e os pés, contaram todos os meus ossos”.
Assim seja.
Extraído do livro “As mais belas orações de Santo Afonso”.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Caritas Internacional pede ajuda para vítimas das catástrofes da Região Serrana

13/01/2011 - 14h55

Campanha em favor das vítimas das enchentes

Dom Luiz Demétrio Valentini*

No mesmo dia em que todos recordávamos o aniversário do terremoto no Haiti, no Brasil, todos fomos surpreendidos com as trágicas consequências das enchentes, em diversos estados.

A tragédia maior, em desastre ambiental, em prejuízos materiais e, infelizmente, em elevado número de vítimas humanas, concentrou-se na região da serra, no Estado do Rio de Janeiro, atingindo diretamente a região abrangida pelas dioceses de Petrópolis e de Nova Friburgo. Porém também em Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo, a população enfrenta as tragédias, as perdas, a morte e a desolação provocados pelos temporais.

Em momentos como este, todos nos sentimos envolvidos, identificados com o sofrimento de tantas pessoas, que se vêem atingidas por esta fatalidade inesperada.

De imediato, expressamos nossa solidariedade com todos os envolvidos nesta tragédia, incentivamos a todos os que estão procurando prestar os primeiros socorros, confiamos nas iniciativas do poder público, e na soma de esforços de todos, tão necessária em momentos como este.

A Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira, atendendo à sua missão, lançam de imediato uma campanha nacional, em favor das vítimas das enchentes. Fica aberta a conta bancária para recolher as contribuições financeiras. Como de costume, as doações podem ser depositadas diretamente em uma dessas contas:

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – AG. 1041 – OP. 003 – C/C 1490-8
BANCO DO BRASIL – AG. 3475-4 – C/C 32.000-5
CNPJ da Cáritas Brasileira: 33.654.419/0001-16

Mas sugerimos que se faça uma coleta comunitária, em dia escolhido por cada diocese. Como data conveniente, propomos o último domingo deste mês, dia 30 de janeiro.

Com nossa solidariedade fraterna queremos diminuir o sofrimento dos que sofrem mais de perto as conseqüências desta tragédia, cujas lições nos apontam o caminho das responsabilidades que precisam ser assumidas por todos.

Que Deus conforte os atingidos pela catástrofe, e abençoe a todos os que puderem colaborar.

*Presidente da Cáritas Brasileira e bispo de Jales.